terça-feira, 27 de julho de 2010

O Iluminado (The Shinning, 1980)

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Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) é contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.

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The.Shining.(1980).FS.DVDRip.AC3.XviD.cd1-OS.iLUMiNADOS.avi
The.Shining.(1980).FS.DVDRip.AC3.XviD.cd2-OS.iLUMiNADOS.avi

Legenda (PTBR/SPA/ENG)
The.Shining.(1980).FS.DVDRip.AC3.XviD-OS.iLUMiNADOS.srt

domingo, 30 de maio de 2010

A Flor do Pântano (Tammy and the Bachelor, 1957)

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Quand o o avião de Pete cai no pântano, ele é salvo pela jovem Tammy, uma garota do interior que vive com seu avô. Recuperado, Pete retorna para sua casa e para sua noiva. Mas o avô de Tammy vai para a cadeia e ele envia a neta para ficar com Pete. Sua culinária e personalidade alegre transformam a família de Pete e ele próprio.

Premiação
Indicado ao Oscar de Melhor Canção em 1958

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Tammy.And.The.Bachelor.(1957).DVDRip.XviD.avi


Legenda
Tammy.And.The.Bachelor.(1957).DVDRip.XviD.ptbr.srt
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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Inferno na Torre (The Towering Inferno, 1974)

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Em São Francisco, Doug Roberts (Paul Newman), um arquiteto, retorna de longas férias e encontra quase terminado o arranha-céu que projetou. Na verdade, se trata do maior edifício do mundo, com 138 andares de escritórios e residências, além de ter um restaurante de luxo e um heliporto na cobertura. No dia da festa de inauguração, descobre que as especificações da instalação elétrica não foram seguidas e que o prédio está sujeito a curtos-circuitos. E o pior acontece quando um incêndio começa, deixando vários convidados presos no andar de cima, sendo esta a principal preocupação de Michael O'Hallorhan (Steve McQueen), o chefe dos bombeiros, pois além da coragem da sua equipe não existe equipamento contra incêndio que consiga atingir os andares mais altos desta colossal construção e, se o fogo não estiver logo controlado, o número de vítimas será imenso. Além disto, alguns convidados se apavoram, dificultando o resgate.

Curiosidades
- Após o lançamento de O Destino do Poseidon , em 1972, o filme-catástrofe voltou a estar em alta em Hollywood. Com isso, a Warner Bros. comprou por US$ 390 mil os direitos da adaptação cinematográfica do livro "The Tower", enquanto que logo depois a Fox comprou por US$ 400 mil os direitos do livro "The Glass Inferno", sendo que ambos os livros falavam de um incêndio em um grande edifício. Para evitar a confecção de dois filmes de temas similares, a Warner e a Fox resolveram unir forças e dividir os custos de produção de Inferno na Torre, com a Fox distribuindo o filme nos Estados Unidos e a Warner no restante do planeta.
- Para preparar o roteiro de Inferno na Torre, o roteirista Stirling Silliphant mesclou os dois livros cujos direitos foram comprados pela Fox e pela Warner. O nome do prédio onde ocorre o incêndio, por exemplo, é uma mistura dos títulos dos dois livros, chamando-se The Glass Tower.
- O roteirista Stiling Silliphant resolveu ainda usar 7 dos principais personagens de cada um dos livros, usando também o clímax de cada um deles no roteiro do filme: o resgate do topo do prédio, de "The Tower", e a explosão dos tanques de água, de "The Glass Inferno".
- Irwin Allen, produtor de Inferno na Torre, foi também o diretor do filme nas sequências de ação do longa-metragem.
- A intenção inicial de Irwin Allen era que Steve McQueen interpretasse o personagem Doug Roberts, mas o próprio ator preferiu ficar com o personagem Michael O'Hallorhan.
- Por exigência de Steve McQueen, ele e Paul Newman possuem o mesmo número de linhas de diálogo no roteiro de Inferno na Torre
- Paul Newman e Steve McQueen receberam o mesmo cachê por suas atuações em Inferno na Torre: US$ 1 milhão mais 7,5% da bilheteria do filme cada um.

Premiações
Oscar 1975 (EUA)
* Vencedor nas categorias de melhor fotografia, melhor edição e melhor canção original (We May Never Love Like This Again).
* Indicado nas categorias de melhor filme, melhor ator coadjuvante (Fred Astaire), melhor direção de arte, melhor trilha sonora - drama e melhor som.
Globo de Ouro 1975 (EUA)
* Vencedor na categoria de melhor ator coadjuvante (Fred Astaire) e Melhor Revelação Feminina (Susan Flannery).
* Indicado nas categorias de melhor atriz coadjuvante (Jennifer Jones), melhor roteiro e melhor canção original (We May Never Love Like This Again).
Prêmio Eddie 1975 (EUA)
* Vencedor na categoria de melhor edição - filme.
BAFTA 1976 (Reino Unido)
* Vencedor na categoria de melhor ator coadjuvante (Fred Astaire).
* Vencedor do prêmio Anthony Asquith para melhor trilha sonora.
Prêmio David di Donatello 1975 (Itália)
* Vencedor na categoria melhor filme estrangeiro.

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The.Towering.Inferno.(1974).DVDRip.XviD.cd1-JUSTRiP.avi
The.Towering.Inferno.(1974).DVDRip.XviD.cd2-JUSTRiP.avi

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Educação (An Education, 2009)

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Jenny tem 16 anos e vive com a família no subúrbio londrino em 1961. Inteligente e bela, sofre com o tédio de seus dias de adolescente e aguarda impacientemente a chegada da vida adulta. Seus pais alimentam o sonho de que ela vá estudar em Oxford, mas a moça se vê atraída por um outro tipo de vida. Quando conhece Danny, homem charmoso e cosmopolita de trinta e poucos anos, vê um mundo novo se abrir diante de si. Ele a leva a concertos de música clássica, a leilões de arte, e a faz descobrir o glamour da noite, deixando-a em um dilema entre a educação formal e o aprendizado da vida.

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An.Education.2009.DVDSCR.XViD-xSCR.avi

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Invictus (2009)

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Recentemente eleito presidente, Nelson Mandela (Morgan Freeman) tinha consciência que a África do Sul continuava sendo um país racista e economicamente dividido, em decorrência do apartheid. A proximidade da Copa do Mundo de Rúgbi, pela primeira vez realizada no país, fez com que Mandela resolvesse usar o esporte para unir a população. Para tanto chama para uma reunião Francois Pienaar (Matt Damon), capitão da equipe sul-africana, e o incentiva para que a selação nacional seja campeã.

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Invictus.2009.DVDSCR.XViD-NOiR.avi

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O Segredo dos Seus Olhos (El Secreto de sus Ojos, 2009)

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Sinopse: Depois de trabalhar uma vida como funcionário no Tribunal de Justiça, Espósito acaba de se aposentar. Há muito tempo ele sonha escrever um romance, mas para narrá-lo, ele não pretende inventar nada. Ao contrário, ele quer contar uma história real, ocorrida na Argentina, em 1974: uma história trágica e comovente, da qual foi testemunha e protagonista.
Porém, naquela Argentina turbulenta, que entrava em uma longa noite de violência e morte, o crime e a justiça, a política e a vingança, eram ventos demasiado poderosos para que os personagens pudessem escapar ilesos àquelas forças.
Espósito não escreve apenas por escrever. Mesmo sendo difícil de reconhecer, ele escreve para a mulher que compartilhou com ele aqueles acontecimentos, pela qual é silenciosamente apaixonado há muito tempo.
A sua busca para dar um sentido àquela história, é também uma busca para encontrar um sentido para a sua própria vida. Não será um percurso fácil, mas ele sabe que deverá persistir, para entender o que realmente aconteceu, e para compreender a si mesmo.

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[eMulinha.com].El.Secreto.de.sus.Ojos.DVDRIP.Castellano-[GESPA].avi

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Em breve

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Concorre ao Oscar de melhor filme estrangeiro 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Gosto de Sangue (Blood Simple - 1984)

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Julian Marty (Dan Hedaya) é o dono de um bar numa cidade do Texas e desconfia que sua mulher, Abby (Frances McDormand), o está traindo com Ray (John Getz), um de seus empregados. Marty decide por contratar um detetive para segui-los, e acaba confirmando suas suspeitas. Ele então faz um novo acordo com o detetive, propondo que ele mate sua esposa e o amante dela enquanto ele estiver fora da cidade.

Crítica
Uma marca perfeita dos Irmãos Coen, inicio de carreira que traria outras pérolas no estilo. O filme conta uma historia sem grandes efeitos modernos, porém com tempo perfeito para um suspense, o telespectador se transporta para as cenas. Com coerência eles descrevem com uma dose de maestria e humor negro, o relacionamento de dois amantes, que é descoberto pelo marido da mulher e este contrata um assassino profissional visando eliminar o casal. Aí começa um jogo de desconfianças de ambas as partes. Em destaque a cena em que o assassino fica com a mão presa na janela do hotel.

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Blood.Simple.(1984).DVDRip.DivX3LM-LiGHTNiNG.avi

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sábado, 9 de janeiro de 2010

Stellet Licht (aka Luz Silenciosa)

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Johan é um menonita do norte do México. Os menonitas são protestantes, vindos da Europa para a América no século XVI e estabelecidos no México a partir de 1922. Eles defendem o princípio do pacifismo radical e da rejeição ao progresso. A comunidade de Johan é mais moderada. Eles já utilizam carros e os avanços da medicina moderna, mas ainda recusam as comunicações com o exterior, por telefones ou internet. Neste ambiente, contra as leis dos homens e de Deus, Johan, casado e pai de família, se apaixona por outra mulher.

Premiações
.Prêmio Ariel , Mexico,2007:
Ganhou o Ariel de Ouro nas categorias:
Melhor Direção (Mejor Dirección),Carlos Reygadas
Melhor Atriz Coadjuvante (Mejor Coactuación Femenina),Maria Pankratz

Indicado ao Prêmio Ariel na categoria de Melhor Atriz (Mejor Actriz),Miriam Toews

.Bergen International Film Festival,2007:
Ganhou o Prêmio do Júri como Melhor Filme,Carlos Reygadas

.Cannes Film Festival ,2007:
Ganhou o Prêmio do Júri,Carlos Reygadas (empatado com Persepolis ,2007).

Indicado à Palma de Ouro,Carlos Reygadas

.Chicago International Film Festival ,2007:
Ganhou o Gold Hugo como Melhor Filme,Carlos Reygadas

.Cine Ceará - Festival Nacional de Cinema,2008:
Ganhou o Feature Film Trophy nas categorias de:
Melhor Diretor,Carlos Reygadas
Melhor Fotografia,Alexis Zabe

.Havana Film Festival ,2007:
Ganhou nas categories de:
Melhor Diretor,Carlos Reygadas
Melhor Fotografia,Alexis Zabe
Melhor Som,Raul Locatelli
Grand Coral - First Prize,Carlos Reygadas

.Huelva Latin American Film Festival,2007:
Ganhou o Golden Colon ,Carlos Reygadas
Ganhou o Silver Colon de Melhor Diretor,Carlos Reygadas

.Lima Latin American Film Festival ,2007:
Ganhou como Melhor Fotografia,Alexis Zabe
Ganhou o Prêmio da Crítica,de Melhor Filme,Carlos Reygadas
Ganhou o Elcine First Prize como Melhor Filme,Carlos Reygadas

.Rio de Janeiro International Film Festival ,2007:
Ganhou o Prêmio FIPRESCI como melhor Fikme Latinoamericano,
Carlos Reygadas

Curiosidades
.Este é o primeiro filme falado em Plautdietsc,um dialeto da lingua alemã.
.Filme oficialmente indicado pelo México ao 80th Academy Awards, e o primeiro filme desse país não falado em espanhol.

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Silent.Light.(2007).LiMiTED.DVDRip.XviD.cd1-HLS
Silent.Light.(2007).LiMiTED.DVDRip.XviD.cd2-HLS

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domingo, 3 de janeiro de 2010

Mal dos Trópicos (aka Tropical Malady, Sud pralad - 2004)

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História de um casal de homossexuais e sua misteriosa relação com a selva do nordeste da Tailândia, um lugar quente e úmido onde todos os acontecimentos são regidos com regras próprias. O tempo é mágico e o amor é feliz e sem complicações para o soldado Keng e o jovem Tong. As noites são reconfortantes e agradáveis com a família de Tong e as canções enchem as noites da cidade. Mas esta harmonia é rompida por um desaparecimento. Algum tipo de besta selvagem está trucidando as vacas. As lendas locais dizem que um ser humano, de alguma maneira, pode ter se transformado na tal criatura. Tem início, então, um conto sobre um soldado que parte sozinho para o coração da floresta, onde o mito é freqüentemente real. Ou assim parece.

Crítica Contracampo

Curiosidade
O título original do filme significa monstro ou besta.

Premiações
- Ganhou o Prêmio do Júri, no Festival de Cannes.
- Ganhou o Prêmio da Crítica, na 28° Mostra de Cinema de São Paulo.

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Tropical.Malady.(2004).DVDRip.XviD.cd1-PROMiSE.avi
Tropical.Malady.(2004).DVDRip.XviD.cd2-PROMiSE.avi

Legenda.TV (by.mauromcfly)

sábado, 2 de janeiro de 2010

Still Life (aka Sanxia Haoren - 2006)

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A velha cidade de Fengjie já está debaixo de água, mas o seu novo bairro ainda não foi terminado. Há coisas a salvar e há coisas a deixar para trás...

Han Saming, um mineiro, viaja para Fengjie para procurar a ex-mulher que não vê há 16 anos. Quando se encontram nas margens do rio Yangtze, decidem voltar a casar-se. Shen Hong, uma enfermeira, viaja para Fengjie à procura do seu marido que não vem a casa há dois anos. Abraçam-se em frente à barragem das três gargantas. Mas apesar da dança, decidem tristemente acabar e pedir o divórcio.

Premiações
Vencedor do Leão de Ouro do festival de Veneza de 2006 além de outros importantes prêmios asiáticos.

Crítica
O mais recente filme de Jia Zhang-ke (“The World”), vencedor do Leão de Ouro para o Melhor Filme do Festival de Veneza em 2006, é mais uma complexa e densa narrativa em volta do quotidiano. Desta feita, em torno dos efeitos da barragem das Três Gargantas no rio Yangtze sobre a vida da população local. Este projecto, que teve início em 1993 e só terminará em 2008, tem sido criticado quer por grupos ambientais quer de defesa dos direitos humanos, exigindo esforços desmesurados de realojamento.

Este é um dos poucos elementos comuns que une duas histórias que compõem esta “Natureza Morta”. O outro é um jovem que canta a plenos pulmões. Han Sanming (actor com o mesmo nome) é um mineiro de Shanxi que regressa à província de Sichuan após 16 anos, procurando a sua ex-mulher e a filha. Mas a morada que possui está agora submergida pelas crescentes águas da barragem das Três Gargantas. Han Sanming decide esperar pela sua mulher e arranja trabalho na demolição da cidade de Fengjie, antes da sua iminente inundação. Shen Hong (Zhao Tao), é enfermeira, também ela de Shanxi, e que vem a Fengjie em busca do marido, que não vê há dois anos e que ela pensa estar a traí-la.

Mais do que por acções, “Still Life” move-se através de observações. O toque documental coloca-nos numa perspectiva próxima à dos protagonistas, cada um deles assistindo à decadência e devastação urbana como se esta reflectisse a ruína da sua própria vida. Mas no meio de uma sociedade que destrói as suas próprias raízes e dos sentimentos de inadaptação que daí derivam, eles são também símbolo da resistência e persistência individual.

Nos planos longos, personagens e paisagens merecem igual atenção. Jia Zhang-ke divide este lento caminho em quatro partes: cigarros, álcool, chá, doces. Quatro “prazeres” numa realidade de necessidades, mas uma realidade onde ainda é possível um edifício ser lançado no espaço como um foguetão que foge para não ser destruído, onde três pessoas mascaradas se sentam na mesa da nossa sala, ou onde um funâmbulo se equilibra entre dois edifícios. O naturalismo contrasta com lampejos de loucura, da mesma forma que construção e destruição coexistem num mundo em mudança.

Apesar da sua profundidade, “Still Life” não consegue transportar-nos para o seu universo da mesma forma que “The World” o faz. Sobretudo porque é um filme que apela mais às nossas percepções racionais do que às emocionais.

Mas o que mais me inquietou neste filme, à semelhança dos quadros surrealistas, foi o título. E, na sua duração, não consegui parar de divagar sobre ele. Da mesma forma que uma flor numa jarra ou um fruto num prato são natureza morta, elementos retirados da sua fonte de vida, aguardando o apodrecimento, também o Homem é uma natureza morta. Retirado da sua fonte de vida no momento do corte do cordão umbilical toda a sua vida é um caminho para a morte, mais lento que o de uma flor ou de um fruto, mas igualmente inexorável.

RITA
http://cinerama.blogs.sapo.pt/

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Still.Life.(2006).DVDRip.XviD-MESS.avi

Legenda.Tv (by.marciotsr)

Síndromes e Um Século (aka Sang Sattawat - 2006)

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A memória é uma peça central de "Mal dos Trópicos", filme do tailandês Apichatpong Weerasethakul que levou o prêmio da crítica no Festival de Cannes e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2004. Central porque norteia as ações na primeira metade do filme - memória mecânica, individual, expressa nas fotografias - e também na segunda metade, quando a memória coletiva, transcendental, une o homem aos mitos da natureza.

Síndromes e um Século (Sang Sattawat, 2006), é igualmente desconcertante , também parte de uma memória. No caso, o passado do próprio Weerasethakul. Os seus pais eram médicos em um hospital da província de Khon Kaen, e ele passou boa parte da infância cercado pelo mundo das doenças e dos tratamentos. Hoje com 36 anos, o tailândes resgata essas lembranças da maneira que melhor sabe: contemplando.

O filme se divide em dois, como Mal dos Trópicos. A primeira metade mostra um modesto hospital incrustado no meio da selva. A segunda retrata ambiente semelhante, mas numa cidade cosmopolita. Há personagens e situações que se repetem na parte um e na dois, com ligeiras mudanças nos diálogos, nas reações. Em ambos os momentos, há um denominador comum: a realidade tailandesa que concilia o budismo com a medicina tradicional.

Tentar explicar a história seria rodar em falso, mesmo porque Weerasethakul é um poeta, não um prosador. Não dá para identificar no longa uma trama, uma sinopse que seja. Os momentos do filme se encadeiam como estrofes, não como capítulos. Essa analogia com a poesia pode soar cafona, mas não deixa de ser uma analogia precisa: o cineasta filma em versos, e cabe ao espectador descobrir onde está a rima.

Se não há uma sinopse, pois, então que as partes tratem de representar o todo. Há uma cena em que um monge visita a doutora atrás de pílulas para os seus pesadelos. Um monge um tanto apegado a bulas, esse. Mas um monge que identifica no ar uma carência da médica e puxa da sacola umas ervas que resultarão num chá restaurador. Cada um ajuda o outro da maneira que sabe. Sob o interesse de um médico, o filme é um encanto: como o nosso século admite tratamentos distintos para as mesmas síndromes!

Mais uma cena: o dentista combate as cáries de outro monge, que jamais havia tratado dos dentes. Na primeira parte, a da floresta, o dentista se revela um cantor de música popular tailandesa, enquanto o monge solta algumas tiradas um tanto irônicas. Na segunda parte, dentro de um consultório kubrickiano, todo branco, o mesmo dentista e o mesmo monge mal se falam, separados por intransponíveis barreiras de higiene.

É complicado extrair leituras de Síndromes e um Século, mas é facílimo arrebatar-se com o poder das suas imagens. Formado em arquitetura, de extenso trabalho em vídeo-instalações, Weerasethakul se comporta frequentemente como um artista plástico, concebendo planos assombrosos, brincando com o extra-campo (aquilo que está fora do enquadramento, longe do alcance do olhar, mas sabemos que está lá). A falsa sincronia imagem-som na cena do tênis no corredor do hospital é espetacular. Da mesma forma, não dá para explicar o que é a passagem da cura pelo chakra. A câmera avança até a mulher do fundo, nos hipnotiza, depois retorna pela esquerda e enquadra outra mulher, que está olhando direto para nós. O que é aquilo!

Se você precisa de uma definição, Síndromes e um Século pode ser classificado como cinema sensorial. E se o cinema é a arte de nos fazer ver e sentir a realidade com outros olhos, Apichatpong Weerasethakul é O Cara.
Fonte

Premiações
Asian Film Award (2007) - Melhor diretor
Asian Film Award (2007) - Indicado a melhor filme
Golden Lion (2006) - Indicado a melhor diretor

Curiosidade
A Thailandia censurou o filme do diretor, nao permitindo que passasse nos cinemas locais.

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Sang.Sattawat.(2006).(Subbed.Eng).DVDRip.XviD-NitteZtalker.avi

Legenda (by.kyra e kerouac do MKO)
Sang.Sattawat.(2006).(Subbed.Eng).DVDRip.XviD-NitteZtalker.srt
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

TOP 30 da Década segundo Festival de Toronto

O Festival de Toronto lançou a que talvez seja a lista mais interessante entre todas que já apareceu com os melhores filmes da década de 00. A relação confirma a importância que o cinema do extremo oriente teve no cinema contemporâneo, incluindo 5 filmes entre os seis melhores. A maioria destes filmes selecionados por curadores e historiadores nunca foram lançados comercialmente no Brasil.
54 filmes foram incluidos no top30, já que em caso de empate os dois filmes mantiveram a posição. Destes, a França participou da produção de 21, mas na maioria dos casos em longas de cineastas de outros países, enquanto os EUA tiveram 9 filmes incluidos. A única presença latino-americana é a de Luz silenciosa, do México. Já Portugal foi citado três vezes, por dois longas de Pedro Costa e o último filme do falecido João César Monteiro.

The list:
  1. Syndromes and a Century (Apichatpong Weerasethakul, Thailand).
  2. Platform (Jia Zhang-ke, Hong Kong, China/China/Japan/France)
  3. Still Life (Jia Zhang-ke, China).
  4. Beau travail (Claire Denis, France).
  5. In the Mood for Love (Wong Kar-wai, Hong Kong, China),
  6. Tropical Malady (Apichatpong Weerasethakul, France/Thailand/Germany/Italy).
  7. The Death of Mr. Lazarescu (Cristi Puiu, Romania); Werckmeister Harmonies (Béla Tarr, Hungary).
  8. Éloge de l'amour (Jean-Luc Godard, Switzerland/ France).
  9. 4 Months, 3 Weeks, 2 Days (Cristian Mungiu, Romania).
  10. Silent Light (Carlos Reygadas, Mexico/France/Netherlands).
  11. Russian Ark (Alexander Sokurov, Russia/Germany).
  12. The New World (Terrence Malick, U.S.)
  13. Blissfully Yours (Apichatpong Weerasethakul, France/Thailand).
  14. Le Fils (Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne, Belgium/France).
  15. Colossal Youth (Pedro Costa, Portugal/France/Switzerland).
  16. Les Glaneurs et la glaneuse (Agnès Varda, France); In Vanda's Room (Pedro Costa, Portugal/Germany/Italy/Switzerland); Songs from the Second Floor (Roy Andersson, Sweden/Denmark/Norway).
  17. Caché (Michael Haneke, France/Austria/Germany/Italy); A History of Violence (David Cronenberg, classified as a U.S. film despite the director's Canadian nationality.); Mulholland Drive (David Lynch, France/USA); Three Times (Hou Hsiao-hsien, Taiwan).
  18. Rois et reine (Arnaud Desplechin, France).
  19. Elephant (Gus Van Sant, U.S.)
  20. Talk to Her (Pedro Almodóvar, Spain).
  21. The Wind Will Carry Us (Abbas Kiarostami, Iran/France); Yi Yi (A One and a Two) (Edward Yang, Taiwan/Japan).
  22. Pan's Labyrinth (Guillermo del Toro, Spain).
  23. L'Enfant (Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne, Belgium/France); The Heart of the World (Guy Maddin, Canada); I Don't Want to Sleep Alone (Tsai Ming-liang, Taiwan/France/Austria); Star Spangled to Death (Ken Jacobs, U.S.)
  24. The World (Jia Zhang-ke, China/Japan/France).
  25. Café Lumière (Hou Hsiao-hsien, Japan); The Headless Woman (Lucrecia Martel, Argentina/Spain/France/Italy); L'Intrus (Claire Denis, France); Millennium Mambo (Hou Hsiao-hsien, Taiwan/France); My Winnipeg (Guy Maddin, Canada); Saraband (Ingmar Bergman, Sweden); Spirited Away (Hiyao Miyazaki, Japan); I'm Not There (Todd Haynes, U.S.)
  26. Gerry (Gus Van Sant, U.S.).
  27. Distant (Nuri Bilge Ceylan, Turkey); Dogville (Lars von Trier, Denmark/Sweden/UK/France/Germany); The Royal Tenenbaums (Wes Anderson, U.S.);
  28. Alexandra (Alexander Sokurov, Russia/France); Demonlover (Olivier Assayas, France).
  29. Atanarjuat, The Fast Runner (Zacharias Kunuk, Canada); Goodbye, Dragon Inn (Tsai Ming-liang, Taiwan).
  30. Longing (Valeska Grisebach, Germany); Secret Sunshine (Lee Chang-dong, South Korea); Vai e Vem (João César Monteiro, Portugal); Far From Heaven (Todd Haynes, U.S./France).
Taca procura povo....rsrsrsr